"A nossa única defesa contra a morte é o amor", disse, um dia, um génio português (escritor).
Quantos de nós não nos esquecemos, em algum momento das nossas vidas (admitindo que não se trata de um esquecimento permanente), da importância do amor como solução e defesa para tantas adversidades?
Não tenho dúvidas no que respeita ao facto de não existir um paradigma da felicidade (ou do amor). São tantos, e tão variados, os fatores que moldam a nossa postura perante a vida, que tentar justificar a felicidade de alguém por meio de um silogismo, por exemplo, seria – notoriamente – absurdo.
Ainda assim, custa-me – sou-vos honesto – perceber o porquê da obsessão concertada de muita gente, em conseguir atingir certos objetivos sem olhar a meios, sem qualquer amor naquilo que fazem (e, quantas vezes, com a morte à espreita...).
A morte é invisível. Não a sentimos – ainda que, de quando em vez, haja lugar a inusitados pressentimentos –, embora ela possa estar bem junto de nós. Por outro lado, acreditar que o amor é visível é um pensamento lírico. O amor existe nas nossas vidas, sob diversas formas, com diferentes intensidades, assumindo sempre a invisibilidade necessária para não se tornar material.
E é por isso que o amor vence sempre, mesmo quando a morte é o opositor a enfrentar.
Quando, um dia, percebermos o sentido da vida (se esse dia chegar), poderá ser tarde de mais. No entanto, não terá sido em vão.
Não nos esqueçamos que "A finitude é o destino de tudo. O Sol, um dia, apagar-se-á" (o escritor tinha razão).
Não vamos esquecer o amor, pois a morte não se esquecerá de nós.
O amor está em todo o lado, apenas temos de ter a humildade de o ver nas coisas mais improváveis. :)
ResponderEliminarNem mais, Joana. Ao contrário de nós, o amor tem o dom da ubiquidade :)
ResponderEliminar