quarta-feira, 14 de outubro de 2009
O alter-ego
Tenho cinco anos. Não terei mais que isso. Estou no meu quarto, sozinho, e estendo as minhas pequenas mãos para a frente. Tomo consciência de que sou um ser racional, de que tenho uma consciência, de que estou vivo, de que existo. Agradeço a Deus a minha existência neste mundo (agradecimento, esse, provocado pela ingenuidade da idade), e sou assomado por uma felicidade sem fim.
A criança conhece, finalmente, o seu alter-ego. E nada voltará a ser como foi…
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