Numa floresta de mil árvores, encontro-te aninhada no topo da mais alta. Num sono profundo, com o Sol a espelhar o seu brilho no teu rosto, deixas escapar algumas palavras bonitas: “Só há um remédio para o amor: amar mais, descobrirmo-nos e completarmo-nos com o outro, enlouquecer de desejo e depois amar ainda mais”.
Não sou capaz de te acordar. Ao invés disso, contemplo-te até se fazer noite, e o Sol dar lugar à Lua.
Hipnotizado pelo teu encanto, acabo por adormecer a teu lado. Mergulhado nos meus sonhos, deixo também escapar umas palavras: “Serei feliz, ao morrer, se tiver vivido uma vida completa, vivida com paixão, com a mesma paixão do primeiro abraço que trocámos”.
Despertas com as minhas palavras. Não és capaz de me acordar. Ao invés disso, contemplas-me até se fazer dia, e a Lua dar lugar ao Sol…
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