No limbo. Fleumático, olha para trás com indiferença e dá um passo em frente, na direção do infinito. Extasiado, agora, com a beleza imponente de um universo que desconhecia, viaja à velocidade da luz absorvendo tudo à sua passagem.
Fonte inesgotável de sapiência, era assim que encarava cada uma das viagens sem destino a que se propunha. E porque as viagens sempre trazem consigo sorrisos e um sem número de novas experiências, são como vidas dentro da nossa vida, qual elixir da juventude que retarda o inevitável.
Cada vez que sonhas, a tua mente viaja por locais para si desconhecidos. Porque, por muito que tentemos acreditar no contrário, não há sonhos iguais. E tão pouco existirão sonhos verdadeiramente partilhados, por muito idílico que se possa afigurar.
Cada mente é um poço sem fundo de virtudes, defeitos, convicções, valores, sonhos e até alguns pesadelos. Acreditar em simetrias intelectuais, é como apostar na mais improvável das improbabilidades, passe o sofrível pleonasmo.
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