domingo, 11 de agosto de 2013

Sonhos

Despertei cedo,  invadido por uma nostalgia que não me pertence.
Talvez por ter sonhado com um passado que nunca foi meu, um passado sobre o qual não tenho quaisquer memórias, mas apenas mal distintas sensações.

Abraças-me, ternamente, ao sentires a minha melancolia madrugadora. O sonho, esse, que por largos minutos tentou, a todo o custo, perpetuar-se na realidade, perdeu força e desvaneceu-se como um inusitado nevoeiro que procura enfrentar o resplendor do sol.

De mão dada, voltamos a adormecer.  Regressados ao mundo dos sonhos, reencontramo-nos num labirinto formado por uma densa vegetação, cujos caminhos apresentavam um sem número de curiosas fotografias. Se inicialmente pensámos que o intuito das imagens seria indicar-nos o caminho para a saída do extenso dédalo, no instante seguinte percebemos que não poderíamos estar mais enganados.

Era o nosso futuro, fragmentado em momentos de uma felicidade entusiasmante, que se encontrava diante dos nossos olhos.

Se procurámos gravar as imagens na nossa memória? Não, claro que não.


Despertámos felizes, e com uma vontade imensa de caminhar, juntos, em direção ao nosso destino. Aquele que tão bem conhecemos, dos sonhos vividos a dois...


Sem comentários:

Enviar um comentário