Pensamentos que colidem entre si dentro da tua cabeça, como trovões que procuram abrir feridas na terra sob os teus pés.
Perdes laivos de memória, enquanto o teu passado se transforma numa nuvem particularmente incerta e caliginosa.
A nuvem rebenta numa chuva copiosa, que subitamente inunda a tua mente com imagens de um futuro que nunca viste, um futuro com as cores de um arco-íris sem segredos ocultos.
O passado já não o é, quando no presente te sentes renascido das cinzas, qual fénix que estende as asas a um mundo com mil e uma ciências por desvendar.
Olhas-te ao espelho, e não reconheces a imagem aí refletida. Quem és tu, afinal?
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