Um falso moralista não é mais que alguém (bem) mascarado a tempo inteiro. E já que falamos em máscaras, confesso-vos que nunca me deslumbrei pelo carnaval. O entrudo, contrariamente à maior parte dos acontecimentos festivos, prolonga-se durante três dias consecutivos por ano, período de tempo que, ainda assim, poderá ser considerado tolerável.
Ora, há quem goste de se mascarar de super-homem, de palhaço, de Calimero ou até mesmo de Abelha Maia. Também há quem goste de usar máscaras, nove meses depois do carnaval, simplesmente para esconder rostos hediondos e poder arremessar pedras contra quem garante a segurança interna e os direitos dos cidadãos (não, curiosamente não me refiro aos políticos).
Eu, por exemplo, já sei do que me vou mascarar no próximo carnaval. Irei vestir a pele de falso moralista. Em que consiste a máscara? Ainda não estou certo, mas tenho tirado bastantes apontamentos...
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