A idosa sentada no topo das escadas da Rua da Mãe d'Água, com a mão direita a segurar uma bengala envelhecida pelo sol e a mão esquerda a pedir esmola. Teria a idade da minha avó, com uns olhos grandes e vivos, embaciados por uma angústia inquietante.
O valor da esmola dada pouco importa, pois em nada irá alterar o rumo da sua vida, qualquer que seja ele.
Segui caminho, com a mente em busca de uma espécie de catarse que não encontrei.
Este é um país estranho. Ou talvez seja eu o estranho, rodeado por tantos outros estranhos que procuram resposta para perguntas que não se perdem pelo caminho.
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