quinta-feira, 22 de maio de 2014

A escrita não esmoreceu

A escrita não esmoreceu. Escrevo enquanto durmo, num caderno perdido por entre memórias que ganham vida em sonhos que esqueço quando abro os olhos. Acordado, vaticino o destino em pensamentos que um dia não serão mais que memórias, num silêncio apenas interrompido pelo fogo que consome o manuscrito que as minhas mãos seguram. Por vezes, a força das palavras enfatiza a fraqueza do papel. Nesses momentos, fecho os olhos e permito que o fogo arda em mim.


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