Caminhávamos de mão dada pela praia.
À medida que avançávamos em direção ao mar, as marcas deixadas para trás, na areia, sumiam misteriosamente.
Não sei. Talvez fosse, afinal, o mar que avançasse ao nosso encontro. Ou talvez o mundo girasse sob os nossos pés, que distintamente levitavam sobre a fina areia.
Trazias a lua numa das mãos. O mar dançava ao sabor dos teus movimentos, sem nunca a perder de vista.
Será o horizonte o nosso destino?
Mar adentro, para uma travessia eterna.
Que o mundo nunca nos acabe.
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