sexta-feira, 12 de abril de 2013

Certezas



Esperas que eu me embale e mergulhe nos sonhos mais profundos, que eu abrace o calor do meu retiro para, então, apareceres. Julguei-te maldita, qual anátema de um triste mundo, que me acelerava o coração e me fazia despertar, assustado, noite após noite. Não sou capaz de te ver, tão-pouco de te ouvir, mas sinto a tua respiração profunda junto ao meu ouvido, a energia do teu espírito que invade, sem permissão, o meu espaço.

Não voltarei a adormecer. Espero por ti, agora, acordado...


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