domingo, 4 de dezembro de 2011

Epílogo

Escrevi sobre florestas de mil árvores. Escrevi sobre desertos longínquos, sobre moinhos em noites de nevão, sobre viagens pelo infinito.

Muitas foram as vezes em que escrevi sobre deus e o diabo, sobre o céu e as trevas, sobre o destino e a eternidade. Muitas foram as vezes em que terei sido amaldiçoado, outra tantas abençoado.

Quase sempre escrevi sobre o amor, sobre a vida, sobre a felicidade. Tantos foram os abraços trocados, os beijos sentidos, os olhares apaixonados.

E se escrevi sobre a vida, também sobre a morte escrevi. E não há que ter vergonha de temê-la: é a nossa natureza.

Foram muitos os encontros e desencontros. Sentimentos, muitos, alvo de minuciosas reflexões.

O Universo nunca foi esquecido. Quantas estrelas não se cruzaram no nosso caminho, em pequenas jornadas literárias sobre sonhos por realizar.

O sol. A lua. O mar. A amizade. E o amor sempre presente.

Este é o epílogo de uma era repleta de tudo.


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